Irlan Simões
O ano de 2021 marca os 15 anos do lançamento do chamado “Arnaut Report”, um documento de grande importância histórica para o futebol global, a despeito dos seus poucos efeitos práticos.
Trata-se do “Independent European Sport Review 2006”, extenso documento encomendado pela União Europeia – mais precisamente pelos ministros dos esportes de França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido – para traçar propostas concretas para o futuro do futebol no continente, frente aos problemas visíveis já naquele contexto.
O documento leva tal alcunha porque foi coordenado e apresentado por José Luís Arnaut, político português que se destacou na realização da Euro 2004, quando era Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro no seu país de origem.
O objetivo geral do relatório era criar as bases para uma regulação conjunta do futebol europeu, visando a atacar os efeitos colaterais da “rápida e irreversível tendência de mercantilização do esporte”, nas próprias palavras do autor. Pontos que iam desde a entrada de investidores suspeitos nos clubes; à manipulação de partidas pela indústria das apostas; ao tráfico de jovens jogadores; até a regulação da atividade dos agentes de jogadores e o equilíbrio financeiro da atividade.
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