Por Rodrigo Barneschi
Sem ter muito o que dizer sobre mais um jogo espremido por um calendário criminoso, o narrador lança mão de uma informação de procedência e qualidade duvidosas: “Olha, a galera no Twitter está dizendo que o técnico mexeu errado no time”.
A “galera no Twitter” é o equivalente futebolístico do famigerado “mercado”. É uma expressão que, tão abstrata quanto imprecisa, serve para construir qualquer raciocínio, a favor ou contra.
A “galera no Twitter” nunca teve muita relevância, mas, nesses tempos pandêmicos em que não há mais manifestações vindas da arquibancada, a imprensa teve de recorrer ao descalibrado e ruidoso termômetro das redes sociais para dialogar com um público que, incapaz de apenas assistir ao jogo e sobre ele refletir, vive aprisionado a essa maluquice de “segunda tela”.
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